terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Family Doctor

Depois de mais de um ano no Canadá, finalmente encontramos um Family Doctor. Quem chega como imigrante em Ontário tem direito a procurar um family doctor depois de 3 meses aqui, que é quando começa a valer o OHIP. Nós até tiramos nosso OHIP, mas nunca paramos pra procurar um family doctor. Pegamos algumas referências quando estávamos no outro apartamento, mas nunca demos continuidade porque estávamos ocupados com outros aspectos da adaptação. Agora que mudamos de apartamento, resolvemos ir atrás, já que nossa ideia é ficar aqui por um tempinho ainda.

O family doctor é um médico que vai acompanhar você e sua família com doenças mais básicas e genéricas. E se você tiver algo mais complexo, ele que vai te encaminhar para os especialistas (uma pessoa comum não pode ir atrás de especialista direto). Se for uma emergência, a recomendação é ir direto pro hospital (lembrando que ambulância não está incluso no OHIP, então, se chamar tem que pagar a parte). Alguns médicos da família fazem partes de clínicas maiorzinhas que podem ter alguns atendimentos especializados ou de emergência no próprio local, mas ai depende de cada um. Dizem as más línguas (NDP, pra ser mais exata), que o premier de Ontario, Doug Ford, muito amigo do Trump, estava com um projeto de privatizar o sistema público de saúde, apesar de o atual governo ter dito que pretendem mudar algumas coisas, mas não privatizar. Então, aguardaremos cenas dos próximos capítulos pra saber o que vai acontecer de verdade. Enquanto isso, vamos contar como foi a experiência da busca.

Achar um family doctor não é muito fácil (em Toronto, pelo menos). Começamos nossa busca procurando no google clínicas e médicos aqui por perto e mandamos alguns e-mails perguntando se eles tinham vaga. Os que responderam disseram que não. Depois de um tempo, apareceu um papel num ponto de ônibus dizendo que tinha um family doctor com vagas disponíveis, mas o horário era inviável pra gente. Então, tentamos o Health Care Connect: um sistema do próprio governo em que você se cadastra e uma enfermeira vai procurar nos bancos de dados deles um médico disponível na sua região. Como não conhecíamos nada mesmo e nossas buscas foram infrutíferas, resolvemos tentar.

Armando cadastrou  a gente e uns dias depois recebemos uma carta confirmando nosso cadastro e que eles iriam entrar em contato pela forma escolhida (e-mail) quando encontrassem algum. Mas também recomendavam que continuássemos com nossas buscas e que, se encontrássemos algum, avisar a eles que eles não precisavam mais procurar. Depois de mais ou menos um mês, o Armando descobriu uma clínica aqui perto que estava aceitando novos pacientes. NO DIA que eu fui ligar pra marcar, a equipe do Health Care Connect ligou perguntando se a gente tinha encontrado médico e dizendo que eles tinham 2 na nossa região: nenhum deles era o que o Armando tinha descoberto. Pensando que fosse um sinal (e que, caso não gostássemos do médico do programa a gente tinha uma carta na manga ainda), disse que estava interessada e eles me passaram o contato pra marcar a consulta. 

Uns dias depois recebemos uma outra carta do Health Connect com os dados do médico que escolhemos (telefone, endereço) e falando pra marcarmos a consulta :)

Marquei e no dia marcado, fomos lá pro nosso 'meet and greet' com o médico. Ao chegar, tivemos que preencher um papel com doenças que a gente tinha. Então, a recepcionista nos encaminhou pra sala do médico, onde esperamos mais um pouco. Quando ele chegou, fez perguntas sobre nosso histórico, tanto de vida (da onde a gente era, se já tinha family doctor no Canadá), doenças (se já fizemos cirurgia, alergias a medicamentos, perguntou detalhes da ficha que preenchemos) e de doenças da família. Explicou as funções dele e disse que atualmente o recomendado é fazer um check up a cada ano, mas que isso está sendo discutido se vai ser mantido ou não (porque, segundo ele, se a pessoa é saudável e não tem nenhum risco, não tem necessidade de fazer check up todo ano quando é novo. Mas com o tempo a frequência de exames vai mudando). E que o exame preventivo de mulher é feito a cada 3 anos (ele disse que na Inglaterra é assim que eles fazem e que tem bons resultados. Além de ter uma base científica que confirma isso).

Ai disse pra gente marcar um outro dia pra ir fazer esse primeiro check up pra ele ter uma referência inicial salva no sistema. E deu mais uns papeis pra gente preencher e entregar depois. Ele disse pra na próxima consulta levarmos todos os resultados de exames que a gente tiver passados (mesmo que ele não possa ler, ele pode pedir ajuda pra um médico que fala português) e perguntou se tínhamos dúvidas. Perguntei sobre a questão de vitaminas, porque todo mundo que vem do Brasil parece que é doido pra tomar uma vitamina aqui no Canadá. Ele disse que o mercado de vitaminas meio que virou um comércio. E só recomenda tomar ácido fólico caso a gente pretenda ter filhos e, talvez, vitamina D porque a gente veio de um país tropical que tem mais incidência de sol aqui (mas que não era essencial tomar). Por enquanto só :) a não ser que nos exames mostre algo diferente.

Íamos preencher os papeis na saída, mas as recepcionistas já estavam com pressa de ir embora e não deixaram a gente preencher no dia. Então, trouxemos pra casa e eventualmente vamos levar lá, assim como marcar a primeira consulta :)

Até mais,
Mari! xD

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Tempestade de Neve e Casinha de Natal de Kit Kat

Esse ano, Toronto (Ontário em geral, na verdade) foi atingida por duas tempestades de neve, uma em janeiro e agora uma em fevereiro. Da primeira vez, a tempestade começou no meio da tarde, então, o Armando saiu cedo do trabalho, mas eu ainda tive trabalho (pouco, mas tive). Agora, a tempestade começou de manhã e durou o dia todo. Resultado: Armando saiu cedo do trabalho e meu turno foi cancelado!!

É engraçado como essas coisas são. Antes de terem cancelado, eu estava me preparando pra ir trabalhar, com aquela preguiçaa de sair de casa. Mas quando recebi a mensagem, bateu aquele "desespero" de: o que que eu vou fazer agora acordada no meio da madrugada???? <õ>

Depois de aceitar que ficaria em casa, resolvi aproveitar o tempo para: jogar video game, escrever aqui (e cá estou as 4h40 da manhã do dia 13 de fevereiro, pós tempestade), lavar roupa (ainda a fazer), fazer cookies (esperando o Armando acordar pra não fazer barulho), academia (Armando sugeriu de ir de madrugada, já que é 24h. Mas preguiça de sair de noite. Bom é sair quando está claro lá fora) e montar nossa casinha de kit kat que compramos no natal, mas que ainda estava na caixa até ontem!

Aqui existe uma tradição de se comer biscoitos de gingerbread na época do Natal em várias formas diferentes, desde hominhos (tipo o biscoito do Shrek) até... casinhas de natal. Nesse caso, você pode comprar um kit que já vem com tudo preparado pra você só montar. Tivemos essa experiência durante o intercâmbio (né, dona Ju?), mas naquela época a casinha durou muito tempo pra ser comida e no final eu já não estava mais aguentando comer gingerbread (que não acho tãão gostoso assim). Esse ano, na época do natal, vimos de relance essa casinha do kit kat sendo vendida no Canadian Tire (ou Walmart? Não lembro mais). A ideia é a mesma do gingerbread, a diferença é que é chocolate! Muito mais gostoso, né?

Tirando o detalhe que ainda temos um último resquício de doces do Halloween aqui pra comer e que amanhã é Valentine's Day (ou seja, mais chances de chocolates), resolvemos aproveitar o tempo a toa pra finalmente montar a nossa casinha!! Claro que não pude deixar de filmar, então, tá aí:



Se alguém tiver preguiça de ver vídeos (tipo eu), aqui está a casinha pronta!
Até mais,
Mari! xD

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Linus Park - aprovado (e recomendado) pra esquibunda!!!

Devido as experiências prévias do ano passado, aprendemos (a duras penas) que temos que aproveitar a neve enquanto ela ainda está ai, porque de um dia pro outro ela pode desaparecer! Então, num dia que eu cheguei sábado de manhã do trabalho (e tinha o sábado de folga), depois da tempestade de neve que teve, sugeri pro Armando pra irmos sledar por ai. Pesquisamos no google e achamos um parque relativamente perto de casa, que estava como uma boa recomendação pra sled, o Linus Park. Sem saber das condições da neve no local (só estávamos vendo perto de casa e tinha neve, mas estava começando a derreter), decidimos arriscar. Pegamos nossa prancha e fomos! Mas antes, passamos no Canadian Tire pro Armando comprar outra prancha, já que ele não estava tão satisfeito com o desempenho do BB8 na descida xD

Depois de 40 min e 2 ônibus, chegamos no parque! Felizmente, não nos decepcionamos e estava com bastante neve. Inclusive, tinha muitas famílias lá descendo o morro com as crianças.

O parque é grande o suficiente e muito bonito. Tem uma descida longa, larga e não tão íngreme, ficando um pouco mais íngreme no final. Tem espaço pra todo mundo descer! =D Escolhemos um lugar que achamos ser uma distância segura das outras pessoas e começamos as descidas \õ/

O primeiro problema encontrado foi: onde deixar a minha bolsa? Esse é um problema sempre quando sai só nós dois, porque não tem ninguém pra "ficar olhando", a não ser que alternemos a brincadeira. Resolvemos deixar o medo aprendido no Brasil de lado (ou só um pouco de lado), deixei a bolsa lá e descemos juntos algumas vezes. Super safe =D (até porque, quem é que vai querer sair pra roubar coisas a -10 graus?)

Ficamos mais ou menos uma hora lá e foi uma hora bem gasta! Descemos várias vezes, até cansar. Fizemos uma tentativa de ir juntos na mesma prancha (funcionou), quase atropelamos crianças e cachorros, Armando capotou, fez um amigo, emprestou a prancha, apostou corrida, desceu de barriga e só fomos embora por causa do frio, da minha bota e roupa molhadas (preciso urgentemente comprar uma calça de esqui pra dias assim), fome e falta de perna pra continuar subindo depois de descer! Em alguns momentos, eu tinha a sensação de estar na praia, com a mesma paz e tranquilidade que geralmente eu tenho em praias. Inclusive antes de descer o morro, parecia aqueles momentos que você está no mar esperando a onda chegar pra surfar (ou pegar jacaré, no meu caso, já que eu não surfo haha)

Enfim, se você estiver procurando um bom lugar pra esquibundar, com certeza o Linus é uma boa opção!! =D e imagino que seja ótimo pra fazer piquenique no verão também! Quem sabe a gente não tenta um dia? E eu esqueci de dizer: a gente consegue ter uma vista muito boa da cidade ao fundo (estava meio nublado nesse dia, então, acho que em dias de céu limpo dê pra ver ainda mais longe!)


A descida


Depois do capote (sorte que não quebrou o óculos)



Até mais,
Mari! xD

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Dia de neve

Mais um vídeo por aqui! Dessa vez pra (tentar) mostrar um dia que estava tendo freezing rain e neve! Esse vídeo foi gravado antes da tempestade de neve que atingiu Ontário há duas semanas! Não estava tão frio nesse dia (acho que uns -10 ou menos), o que mostra a impressão errada que muita gente tem: acha que quando neva faz muito frio. Mas na verdade, é justamente o contrário! Os dias mais frios são os dias de céu claro/sol, porque as nuvens da neve funcionam como uma "proteção" que deixa o calor mais tempo perto do solo (expliquei direitinho Guss?? xD). Além disso, muita gente acha que só porque é inverno, tem neve todo dia, o que também é uma impressão errada! A maior parte dos dias de inverno (pelo menos em Toronto) foi praticamente sem neve, ou com pouca neve. Por isso, um aprendizado que eu tive aqui e que vou passar pra frente é: se tem neve, curta muito e aproveite o mais rápido que puder, porque de um dia pro outro ela pode sumir (especialmente se tiver previsão de chuva ou de temperaturas mais quentes!). Tão rápido quanto ela chegou, ela pode ir embora!




Na semana seguinte a esse vídeo, Ontário foi atingido por uma grande tempestade de neve e alguns dias de frio extremo por causa de uma frente fria que veio lá do Ártico (acho que passou bastante reportagem sobre isso porque os EUA também foram atingidos, com Chicago chegando a sensação térmica de -50 algum dia ai). Nesse dia eu entendi porque as pessoas não gostam de neve (e criei uma teoria porque as pessoas não gostam do inverno, mas a teoria vou guardar pra mim! xD): além do inconveniente de atrapalhar as ruas, não dá pra fazer muita coisa em dia de nevasca, nem sair de casa. Esses climas extremos mostram como os seres humanos são muito frágeis e é um risco de vida muito grande sair em situações assim (e essa é uma sensação que eu nunca tive no Brasil. O mais próximo foi medo de ser atingida por raio quando eu saia na chuva. Mas talvez porque as regiões que eu já morei não tinha muito risco de alagamento, deslizamentos, etc... e talvez porque eu tenha sofrido "lavagem cerebral" com relação aos raios hahaha). Muita gente foi liberada mais cedo do trabalho (inclusive o Armando. No meu trabalho liberaram muita gente de ir, mas como eu moro relativamente perto, fui. Mas não tinha quase nada pra fazer lá), as escolas foram fechadas e recebemos uma cartinha do prédio dando dicas de como manter o apartamento quente, recomendando estocar água e comida e falando do plano de evacuação do prédio em caso de falta de energia!! Foi muito louco! Me senti no filme 2012!! haha Felizmente nada de mais aconteceu e no sábado depois da tempestade até conseguimos fazer sled de novo (farei um post curto sobre isso em breve)!! =D

Até mais,
Mari! xD

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Fire and Ice Festival em Bracebridge: Festival de inverno

Tinha duas coisas que eu estava querendo muito fazer nesse inverno: descer um morro de gelo com boia e ir a um festival de inverno. Infelizmente, todos os festivais de inverno que aconteceram em Toronto foram em épocas que ficou meio difícil da gente ir por diversos motivos (desde dia/hora, dinheiro até dificuldade de chegar e ossa mudança). Por sorte, com o mundo moderno, vi um evento no facebook de um festival de inverno que ia acontecer em uma cidade no interior de Ontario num dia que eu teria de folga! Entrada de $5,00 com direito a descer de boia de graça \õ/ resolvemos não perder essa oportunidade! Alugamos um carro (híbrido!) pelo Turo e fomos!

No dia do festival, sai do trabalho, passei em casa pra pegar o Armando e partimos pra Bracebridge! É uma pequena cidade de 16.000 habitantes, fica um pouco depois de Barrie, mais ou menos 2h de Toronto. Eu fui dormindo na ida pra conseguir aguentar o dia. Chegando lá, encontramos o centro da cidade sem dificuldades (era onde ia acontecer o festival: na rua principal, que estava fechada pros carros). O problema foi achar um lugar pra estacionar. Tentamos um estacionamento de graça que tinha ali perto, mas ele estava lotado. O legal é que tinha dois adolescentes voluntários que deram instruções pra gente pra estacionar perto do Walmart, que tinha um ônibus de graça que levaria a gente de lá pro festival.

Depois de estacionados, ficamos esperando o ônibus e, pra nossa surpresa, o ônibus era daqueles ônibus amarelos de escola!! *-* haha entramos e tinha duas senhoras voluntárias do evento pra cobrar a entrada. Pagamos nossos $10,00 e sentamos pra ir pra festa. O interior do ônibus estava mega conservado e até perfumado, tocando música country haha

Ao chegar na rua principal, demos uma volta pra ver o que tinha, além do tobogã: muitas barraquinhas de comida a venda ou de graça (Beaver tail, cachorro quente, pipoca, chocolate quente), esculturas de gelo espalhadas por vários lugares (tinha uma pessoa que de hora em hora ia pra um lugar fazer uma escultura no gelo), eventos (malabarismo com fogo, competição de lenhadores canadenses, artistas para crianças), brincadeiras de feira (atirar bolas em buracos, corridas de obstáculos, etc...), brincadeiras de inverno (patinação de gelo na praça, curling, etc...) e algumas atividades programadas em diversos pontos da rua. Além disso, teria uma queima de fogos no final do dia, às 19h.

Depois dessa volta, começamos a sentir nossos dedos dos pés e das mãos doendo por causa do frio, além de muita fome. Eu queria muito comer em uma das barraquinhas na rua, mas o frio não deixou. Procuramos um restaurante pra comer na rua da festa, mas estava muitoooo lotadooo!! Então, vimos na programação que em uma igreja ali perto teria Pancakes com linguiça, então, resolvemos ir comer lá. Pagamos $10,00 pelo prato de comida (com bebidas incluso) e nos sentamos pra comer. O ambiente estava bem mais calmo e familiar. 

Foi muito engraçado ver como as pessoas de cidade pequena se comportam diferente de Toronto. Pra começar: a cidade era composta de 95% de canadenses. O que é uma diferença beeem gritante quando você mora em Toronto, onde vê pessoas de todas as nacionalidades possíveis e imagináveis o tempo todo. Além disso, o estilo era muito mais educado, simpático, amigável e devagar. Apesar do evento estar cheio, não tinha tanta muvuca, as filas eram pequenas (menos a do tobogã) e bem familiar.

Depois de comidos e aquecidos, nos equipamos novamente pra encarar o frio e ir pra fila do tobogã. Segundo a temperatura que estava mostrando no carro quando chegamos, estava -12 graus Celsius nesse dia. Possivelmente a sensação térmica era um pouco mais baixa. Enquanto esperávamos a nossa vez, uma estação de rádio começou a distribuir cidra aquecida de maçã de graça. Fui lá pra pegar, mas ainda não estava pronta. O moço disse que era de graça e que se quisesse, poderíamos ficar dentro da estação de rádio pra nos aquecer! Fiquei esperando e outras pessoas chegaram. Quando ficou pronta, o moço colocou num copo e foi entregar pra uma outra pessoa. Ai essa pessoa disse "Ela chegou primeiro, pode entregar pra ela"! Eu peguei, agradeci e voltei pra fila do tobogã!!! Achei uma atitude bem única dessa pessoa, mas acho que é a rotina daquela cidade!

Finalmente pegamos nossas boias pra descer o morrinho. Fomos andando até lá e tinha uma outra fila pequena de espera. Na nossa vez, a pessoa que estava empurrando disse pra segurar nas laterais e nos empurrou pra descida!! Foi muito divertido e com certeza quero ir outras vezes em outras oportunidades. Nesse dia, resolvemos passear pelas lojinhas de jogos e comic books que tinham por ali. Na lojinha de jogos estava tendo confecção de bird feeders (que é uma estrutura com base de madeira ou pinha, onde eles colocam uma pasta/gordura vegetal e cobrem com sementes variadas pra pendurar do lado de fora de casa pros passarinhos comerem!) e eu achei o quebra-cabeça com peças diferentes igual ao que eu vi no The Briars. Descobri que esse tipo de quebra-cabeça se chama "random cut" e o que eu comprei era da marca Cobble Hill (que estou suspeitando que é uma marca canadense). Agora já posso procurar outros no futuro.

Depois de gastarmos nossos dinheiros nas lojinhas (e entender o motivo dos festivais de inverno, ou festivais em geral, no sentido de movimentar a economia da cidade) e nos esquentarmos, voltamos pro frio pra uma última volta antes de irmos embora.

Aproveitamos pra fazer nossas compras no Walmart, onde encontramos uma outra pessoa muito simpática que começou a discutir sobre os produtos que estávamos olhando com a gente (aye cidade do interior). Por fim, voltamos pra Toronto, pra devolvermos o carro na hora.

Dessa vez, achamos que o aluguel pelo Turo não valeu tanto a pena, porque tivemos que pagar a mais pela limpeza (não esperávamos que sujasse tanto o carro, mas a neve e o sal sujaram muito a lataria), então, o preço saiu quase a mesma coisa se tivéssemos alugado em outro lugar, e talvez até conseguíssemos ficar com o carro por mais tempo pelo mesmo preço. Rodamos uns 375 km (ida e volta) e gastamos mais ou menos 28 litros com o carro híbrido.

Agora chega de blablabla e vamos as fotos!

Estrada!

Timmy do interior

=D


Patinação no gelo de graça na praça da cidade!! Muitoooo legalll!! Só tem que ter o próprio patins! E crianças brincando em um jogo tipo curling adaptado

Homenagem ao pessoal que morreu na segunda guerra...

... note a bandeira da Inglaterra. 

Eu e o Armando estávamos penando pra tirar uma selfie e aparecer essa escultura de gelo. Uma adolescente que estava passando por ali viu nossas dificuldades e se ofereceu pra tirar nossa foto!!!!!! Quantas vezes você se depara com uma atitude dessas no dia-a-dia?


Mais uma escultura =D

Esse ai sabe vender! Diferentemente da loja de sorvetes na rua da frente, que estava fechada pro inverno!
Como fazer postes de organizar fila (ou um picolé gigante) sem usar plástico xD

Quentinho!

A parte do fogo do festival (note a pessoa com o bastão em chamas)



AEEEEE

Láá em cima!

Láá embaixo!

Biblioteca da cidade *-*

Festival: pessoas se aquecendo na fogueira na frente, barraquinhas ao fundo

Esperando a vez na fila

Visão de lá de cima (essas eram as pessoas na nossa frente)

Ele conseguiu!! \õ/

Curling adaptado

Tudo preparado pro show de lenhadores canadenses

Marshmellow no palito!

Na fogueira!

Está pronto pra comer!!

A vista de baixo do tobogã

Moço fazendo escultura no gelo

Cinema estilo antigo na cidade de 16.000 habitantes! E tá passando filme atual!

Random cut Puzzle! Fica a dica =D



Até mais,
Mari! <3