O último post da série sobre a viagem de turismo pro Canadá é pra contar a experiência que foi receber meus parentes, sendo que eles não falam inglês. Ficamos preocupados deles terem algum problema na imigração, especialmente meus pais, que ainda iam fazer escala nos EUA. Isso porque ter só o visto não garante a entrada no país. E às vezes o oficial de imigração pode fazer perguntas. Mas mesmo as perguntas básicas (do tipo, o motivo da viagem ou onde você vai ficar) eles não saberiam responder. Ai imagina todo o planejamento indo por água abaixo porque não conseguiram passar da imigração? Acredito que se desse algum ruim, os oficiais conseguiriam achar um tradutor pra resolver algum pepino, mas não queríamos dar chance de passar por esse estresse logo na chegada.
Pesquisamos informações na internet e com amigos e descobrimos que algumas pessoas escrevem uma carta para ser apresentada pro oficial com informações. Não perdi tempo e já fiz a minha, baseada nos modelos que encontrei. Fiz duas, já que meus pais iam chegar em um dia diferente da minha tia e da minha avó, mas ficaram mais ou menos assim:
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IMMIGRATION USA/CANADA
NOTE: They may need assistance, they do not speak English
Names:
Language: (línguas que falam)
Nationality: (nacionalidade)
Purpose of the trip: to visit their daughter (name) and
son-in-law (name) who are currently living in
Toronto, ON
Address: (where they were going to stay)
Arrival: (aeroporto de saída do Brasil) to (aeroporto da escala nos EUA) to (aeroporto de chegada) (companhia aérea)/
Flight number (número)
Departure: (aeroporto de saída) to (escala nos EUA) to (Aeroporto de chegada no Brasil) (companhia aérea)/ Flight number (número)/ (data), (hora de saída)
Contact in Canada:
(Name): (phone number)
Feel free to call if they need any assistance
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No fim das contas, a chegada de todos eles foi supertranquila e mal perguntaram coisas. Nos EUA, o oficial falava espanhol, então, meu pai conseguiu conversar com ele. De qualquer forma, pedi pra eles relatarem como foi a passagem pra imigração, e o que eles me disseram foi isso:
"Para entrar nos EUA foi bem simples, não há entrevista nem nada. Apenas identificaram as pessoas, tiraram fotos e digitais (podem ter oficiais que falam espanhol para ajudar). A parte de segurança é um pouco mais rigoroso do que no Brasil. Tem que tirar até os sapatos para passar no detector de metais além de escolherem aleatoriamente um ou outro pra uma vistoria mais pesada: olhar bolsas e verificar o corpo. O notebook teve que ser retirado da bagagem de mão" - pai, sobre passagem pela imigração dos EUA
"Na imigração (do Canadá) não tive problemas, aliás o agente da imigração não emitiu um som, nem respondeu meu good morning... rsrs e nem pegou minha carta de apresentação" - tia, sobre entrada no Canadá
Basicamente foi isso, sem problemas ou sustos! Durante a estadia deles, eles conseguiram se virar bem no dia-a-dia com as coisas. Na maior parte das vezes saíram sozinhos, já que eu e o Armando estávamos trabalhando. Usaram bastante o google maps, o mapa do metrô e, quando precisavam pedir informações, usavam o google tradutor: a pessoa falava em inglês e o aplicativo traduzia em texto pro português (e vice-versa)! =D e sempre que a gente se encontrava, eu e o Armando tentávamos dar o máximo e informações pra eles não se perderem. Eles usaram bastante o transporte público, mas de vez em quando usavam o uber (o que é bem prático, já que é só colocar o endereço no aplicativo e dá tudo certo!). No mais, virou tudo histórias pra contar! =D
Até mais,
Mari! xD
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